Acho que nesses 30 anos da minha vida sempre tive muito medo de ficar inconsciente, de perder o controle das situações e não viver o que deveria e como podia, de não sentir as coisas como elas mesmas são, de ver o que as pessoas inconscientes não vêem, de ter controle das minhas ações, de ter o controle das situações e de saber que toda e qualquer coisa que eu venha a fazer terei que arcar com a responsabilidade dos meus atos.
Quem está lendo essas palavras agora deve achar que sou certinha. Pelo contrário gosto de viver intensamente as situações e os momento e me lembrar no dia seguinte.
Acho que hoje estou tão triste por não poder controlar nada, só a mim mesma. Angustiante, estar só e perceber todas suas ações e precisar do outro.
Ainda não acredito que sozinha estamos bem, acredito na interação, na união e no companheirismo, acho que quando estamos namorando ou casados esquecemos o quanto são importantes os nossos amigos, acho que nunca os abandonei, mas quando estava como Fernando a freqüência era bem menor.
Hoje pela manhã chorei como criança, saudade da Isa, a minha pequenina, especial por demais.
E não tenho controle para poder vê-la, nem saberia o que falar, só queria um abraço e poder ver ela sorrindo.
Vou perder parte da sua história, vou perder... Umas das coisas que sentirei muita saudade, se o amor for realmente verdadeiro mais dia ou menos dia eu a verei novamente.
Como dói a dor da saudade, à vontade e o desejo.
Se foi melhor assim?
No exato momento sim... Amanhã quem sabe?
Que Deus esteja olhando por meu caminho e que eu esteja fazendo a coisa certa.
Não sabia que seria tão controlada, tomei conta de todos e quando vejo ninguém sabe cuidar de mim. Acho que devo ser difícil, sei lá.
Que colo, carinho e amor, se não for assim prefiro estar só e comigo para me ajudar.
Assim se vai mais um dia de reflexão, de força, de vontade de viver bem e feliz...
Até...