Sábado indo para festa do Vitor.
Eu e minha mãe fomos conversando sobre os meus medos, as minhas inseguranças e foi bom ver que minha mãe entende que eu não tinha como ser diferente.
Tem histórias que vem se repetindo na minha família a gerações e que eu sei que posso mudar.
As separações, as perdas sempre foram muito freqüentes, minha bisavó perdeu o marido com 23 anos e com três filhos pequenos, minha avó perdeu o marido com alguns anos de casa, apesar de seus filhos já serem adolescente a perda foi muito significativa, minha mãe perdeu o pai muito nova, perdeu a mãe e meu pai foi deixando minha mãe na minha gravidez, ela sempre tentou passar toda a segurança, proteção, mas acho que a minha carga genética carrega essas características de perdas, abandonos e inseguranças.
Estou fazendo de tudo para mudar a minha história, afinal meu marido também perdeu o pai muito novo, acho que as vezes não sei lidar com a morte, vou precisar aprender.
Afinal nada nessa vida é eterno, aqui é só uma passagem na qual fazemos parte.
Fico pensando que não serei forte quando minha mãe se for ou alguém que amo, eu sempre penso que sou mais fraca do que realmente sou, preciso descobrir essa minha força e lutar contra os pensamentos ruins. Minha mãe é muito importante para mim, sempre fomos muito ligadas, não crescemos com uma família grande, não temos muitos tios, avós e parente, acho que isso fez com que a minha dependência dela fosse tão forte.
Agora com quase 30 anos preciso aprender a viver só, com as minhas próprias pernas e fazer a minha vida, construir da minha maneira e ser feliz.
Vou lutar por isso.
Te amo minha mãe, meu irmão vocês foram os pilares da minha criação.
segunda-feira, setembro 25, 2006
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